Este blog é iniciativa do Serviço de Atividades Culturais do Museu.Ligado ao SEAC temos o Núcleo de Produtos Culturais/NUPROC, que oferece coleções etnográficas para escolas e instituições culturais sob a forma de empréstimo.O Núcleo de Atendimento ao Público/NUAP, também ligado ao SEAC, promove o agendamento de visitas guiadas para escola e grupos às áreas expositivas. Venha conhecer o Museu, divirta-se e conheça mais sobre os nossos povos indígenas.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A importância do cultivo do milho para as tribos indígenas
No Brasil, praticamente todos os povos indígenas cultivam o milho e cada um deles tem um conjunto de sementes de variedades que lhes são próprias e fazem sempre um grande esforço para preservá-las.
Os povos Tupi no Brasil valorizam muito o seu cultivo. Também os povos Jê do Brasil Central- como os Xavante e os chamados Kaiapó- têm sua agricultura fortemente baseada no cultivo de milho, que requer "terras pretas" de boa qualidade.
No calendário anual, muitos povos realizam rituais para marcar o plantio ou a colheita do milho verde. Assim, enquanto para os povos Tupi o milho branco é o mais importante devido as suas relações simbólicas com a vida dos ancestrais e à herança de Maíra, o heroí civilizador, as variedades de milho vermelho e preto são muito valorizadas pelos Xavante e Kaiapó, por exemplo.
Os Asurini do Xingu tem no milho o produto básico de sua alimentação, consumindo-o o ano todo. O mingau de milho fermentado faz parte da refeição riual de diversas cerimônias Asurini. O ritual do turé é o mais importante e se inicia na época da colheita das primeiras espigas de milho.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Gostaria de saber mais informações sobre os ASURINI do Pará, cultura e alimentos produzidos, bem como adquirir alguns artesanatos produzidos pelo povo Asurini Gratidão. ronaldoramoss@gmail.com
ResponderExcluir