quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Blog mindioescola mundo afora...

                              Brasil                                          124
                              Japão                                            22
                              Estados Unidos                              17
                              Portugal                                         12
                              Alemanha                                        7
                              Rússia                                             6
                              República Tcheca                             4
                              Finlândia                                          4
                              Austrália                                           3
                              Áustria                                             1

POR DENTRO DOS FATOS IX

Visualizações do blog mindioescola
 em janeiro

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

ATENÇÃO

               AGENDA PARA ABRIL 2012

O NUAPE/SEAC/MUSEU DO ÍNDIO INFORMA QUE OS AGENDAMENTOS DAS VISITAS ESCOLARES E DE GRUPOS PARA O MÊS DE ABRIL COMEÇARÃO NO DIA 06 DE FEVEREIRO DE 2012, DE 2ª A 6ª FEIRA, NO HORÁRIO DE 10:00H ÀS 12:00H E DE 14:00H ÀS 17:00H 

POR DENTRO DOS FATOS VIII

NUAPE/PÚBLICO ESCOLAR
ESTATÍSTICA 2011





                                                   

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Bonecas Karajá podem ser nominadas Patrimônio Cultural do Brasil

<><

Conselho Consultivo do IPHAN se reúne para analisar o Registro do Ofício e Modos de Fazer as Bonecas Karajá como Patrimônio Cultural do Brasil

Durante os dias 25 e 26 de Janeiro de 2012, na Sala de Reuniões da Presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Brasília/DF, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural se reunirá para analisar, entre outros itens da pauta, o requerimento de Registro do Ofício e Modos de Fazer as Bonecas Karajá - bem cultural referenciado às práticas e saberes das mulheres dessa etnia indígena - como Patrimônio Cultural do Brasil.
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural é um órgão colegiado do IPHAN composto por 18 membros da sociedade civil que atuam em áreas afins ao Instituto, como antropólogos, museólogos, arquitetos, urbanistas e historiadores, e ainda por representantes de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Ministério da Educação, Ministério das Cidades e Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Sua responsabilidade é examinar, apreciar e decidir sobre questões relacionadas ao tombamento, ao registro de bens culturais de natureza imaterial e à autorização de saída temporária do país de patrimônio cultural protegido, além de deliberar sobre outras questões relevantes do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
No dia da decisão, além dos membros do Conselho Consultivo, estarão presentes representantes da etnia indígena Karajá, os Superintendentes do Iphan no Estado de Goiás, Salma Saddi, e no Estado de Tocantins, Erialdo Augusto Pereira, além de representantes de outras instituições públicas que deram apoio ao projeto, como a Universidade Federal de Goiás, por meio de pesquisadores do Museu Antropológico (MA/UFG), e a Fundação Cultural do Tocantins, cuja coordenadora dos povos indígenas é da etnia Karajá, Narubia Karajá.
A etnia Karajá ocupa uma vasta região ao longo dos rios Araguaia e Javaé e detém áreas nos territórios dos Estados de Goiás (GO), Mato Grosso (MT), Tocantins (TO) e Pará (PA). Dados demográficos atuais registram a existência de 21 aldeias Karajá com uma população estimada em 2.927 pessoas.
As diferentes manifestações culturais desse povo constituem um importante suporte à memória e à identidade não só da nação indígena, como também referenciam o contato com os não-índios. O grafismo, o artesanato e a arte plumária karajá são algumas referências culturais que transcendem o espaço das aldeias e apresentam-se como identificação do território e da cultura regional.
Dentre as inúmeras expressões culturais materiais da etnia Karajá, as Bonecas, além de obra artística primorosa originada das mãos leves das ceramistas, constituem uma referência significativa do grupo. Confeccionadas em cerâmica, pintadas com uma grande diversidade de grafismos e representando tanto as formas humanas como as da fauna regional, são artefatos que singularizam o povo Karajá diante dos demais grupos indígenas brasileiros e sul-americanos. O pedido de Registro do Ofício e Modos de Fazer as Bonecas Karajá foi solicitado pelos Karajá, através de seus líderes, por meio de abaixo-assinados, acompanhado de cartas de apoio de várias instituições.
Enquanto brincam com as Bonecas ou observam a sua feitura, as meninas Karajá recebem importantes ensinamentos sobre a sua cultura e aprendem também as técnicas e saberes associados à sua confecção e usos. Por representarem cenas do cotidiano e dos ciclos rituais, elas portam e articulam sistemas de significação da cultura Karajá e, dessa forma, são também lócus de produção e comunicação dos seus valores, além de importantes instrumentos de socialização das crianças que, brincando, se vêem nesses objetos e aprendem a ser Karajá.
De acordo com as informações que integram o processo de Registro, as Bonecas Karajá, denominadas na língua nativa ritxoko (na fala feminina) e/ ou ritxòò (na fala masculina), condensam e expressam importantes aspectos da identidade do grupo, além de simbolizar diversos planos de sua sóciocosmologia. As ritxoko são consideradas representações culturais
que comportam significados sociais profundos, por meio dos quais se reproduz o ordenamento sociocultural e familiar dos Karajá.
As Bonecas Karajá integram o acervo de vários museus no país, são procuradas como objetos de decoração e comercializadas junto a turistas e lojas de artesanato locais, regionais e nacionais, convertendo-se em fontes importantes de sobrevivência econômica deste grupo indígena. Entretanto, devem ser compreendidas além da sua expressão puramente material, visto que, desde a sua confecção, elas desempenham um papel importante na reprodução cultural do povo Karajá.
Pequeno histórico
O projeto “Bonecas Karajá: Arte, Memória e Identidade Indígena no Araguaia”, iniciado em 2009, vem sendo supervisionado pelo Departamento de Patrimônio Imaterial do IPHAN e coordenado pela Superintendência do IPHAN em Goiás, que privilegiou o estudo dos aspectos imateriais das Bonecas Karajá com o intuito de apresentar subsídios para propor o seu Registro como Patrimônio Cultural Brasileiro, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
As atividades de pesquisa do projeto desenvolvidas para identificar e documentar o ofício, os modos de fazer e as formas de expressão que envolvem a produção das Bonecas Karajá foram conduzidas por uma equipe do Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (MA/UFG), composta por pesquisadores especializados na temática Karajá. A pesquisa foi realizada com a comunidade das aleias karajás Buridina Mahãdu e Bdé-Buré, em Aruanã (GO), e da aldeia de Santa Isabel do Morro, ou Hawalò Mahãdu, na Ilha do Bananal (TO).
O pedido de Registro do Ofício e Modos de Fazer as Bonecas Karajá foi apresentado pelas lideranças indígenas das aldeias citadas, contando ainda com a anuência das respectivas comunidades e a da organização Karajá denominada Iny Mahadu Coordenação.
Em quase dois anos de pesquisa, foram identificadas as matérias primas, técnicas e etapas de confecção, além dos mitos e histórias narradas pelos Karajá que expressam a rica relação entre seu povo e o rio, a fauna e a flora local, as relações sociais e familiares e a organização social. Toda essa riqueza e complexidade cultural podem ser identificadas nas cenas esculpidas em barro e ornadas com precisos traços em preto e vermelho das Bonecas.
A compreensão do Ofício e Modos de Fazer as Bonecas Karajá como patrimônio cultural imaterial contribuirá para estimular a sua produção entre as mulheres Karajá, possibilitando o crescimento das condições de autonomia das ceramistas frente às demandas
externas e, ainda, fortalecerá os mecanismos de reafirmação da identidade Karajá. Além disso, sua inclusão na relação dos bens registrados como Patrimônio Cultural do Brasil, caso venha a ocorrer, ampliará a visibilidade do universo diversificado da cultura brasileira.
Fonte: Superintendência do Iphan em Goiás
24/01/2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Museu ao Vivo é o primeiro jornal institucional no Brasil a usar QR CODE



Agrademos a presença de todos que participaram do evento de apresentação da recente edição do Museu ao Vivo. Boa leitura!  E até o próximo. 
Sempre ligado nas tendências e avanços da tecnologia de informação, o Museu do Índio é a primeira instituição pública, no País, a utilizar nas páginas do seu jornal impresso o QR Code (Código de Resposta Rápida), que permite ao leitor acessar conteúdos jornalísticos multimídia por meio do celular como galerias de fotos, áudios, vídeos, enquetes ou textos complementares.
Núcleo de Comunicação Social/NUCOM
18/jan/2012


 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Procuradoria Geral da República opina a favor de demarcação de terras Guarani-Kaiowá no MS

                                                     Foto: Mário Vilela/Acervo Funai
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, manifestou-se favorável às demarcações de terras indígenas Guarani-Kaiowá em Mato Grosso do Sul. Em parecer, Gurgel se posicionou contra agravo regimental interposto pela Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), que sustentava a incompetência do Supremo Tribunal Federal para tratar da questão. Em outra liminar, o STF já havia se manifestado pela continuidade do processo de demarcação. O Procurador também opinou pelo deferimento de pedido da Funai para estender a decisão do STF a outros dois agravos.

Para Roberto Gurgel, a demarcação, neste caso, assegura o interesse público e deve ser mantida, pois permite a promoção da ordem, economia e segurança públicas. Segundo parecer do PGR, “ao permitir a atuação da Funai, busca-se eliminar um conflito fundiário que não é risco hipotético, mas fato consumado. Do contrário, perduraria uma situação de grave ameaça à integridade física de inúmeros cidadãos e ao próprio patrimônio público.”

A demarcação das terras pela Funai começa pelos estudos prévios, identificação dos Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul e da área por estes ocupada, além da realização de políticas públicas pela autarquia e pelo governo federal. A Famasul, no entanto, solicitou que a Funai notificasse todos os ocupantes de imóveis rurais de 26 municípios do Mato Grosso do Sul, e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região suspendeu as demarcações. Ainda por decisão do TRF3, cerca de 300 índios guarani foram despejados e vivem em uma vala coletora de água às margens da BR-163.
16 de janeiro de 2012
Fonte: Secretaria de Comunicação da Procuradoria Geral da República    http://www.funai.gov.br/

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Indígena da etnia Fulni-ô realiza o sonho de concluir a graduação no curso de enfermagem pela UnB

Foto : Mário Vilela
Conquistar o diploma universitário é um sonho prestes a ser realizar para a indígena Eva Aurélia Melo, de 28 anos, da etnia Fulni-ô. A estudante de enfermagem da Universidade de Brasília (UnB) se forma no fim deste ano. Para ela, ser enfermeira é uma realização, “uma profissão brilhante e que tem mais proximidade com o ser humano”, conta. Eva prestou vestibular para duas universidades, do Pernambuco e para a UnB, na qual foi aprovada. Com a ajuda da Funai, por meio de convênio com a instituição, a estudante pôde se transferir para a capital e iniciar os estudos. No inicio teve dificuldades em acompanhar as aulas devido as exigências dos professores, porém não a fez desistir do curso. “O processo avaliativo é igual para todos independente de sua etnia. No começo havia insegurança da parte deles, contudo é preciso que você passe confiança de que tem capacidade de estar em uma universidade”. A estudante mora em Brasília desde 2006, mas pretende voltar para a aldeia Fulni-ô onde nasceu, localizada em Águas Belas/PE. Para ela, deixar a filha Ludmilla, de sete anos, e o marido Josivaldo foi uma decisão difícil. “A família é a base de tudo para o indígena e não se resume em apenas filho e marido, também tenho saudades dos meus irmãos, primos e da minha mãe que me incentivou ir atrás dos meus sonhos”. Vivendo longe da família e da aldeia, a estudante teve que aprender a adaptar-se aos costumes da nova cidade. “Os primeiros dias na universidade foi um choque cultural. Foi difícil ficar longe dos meus costumes e deixar de falar o yaathê”. Voltar para aldeia e trabalhar a favor do povo indígena é uma das metas para Eva que pretende dar continuidade aos estudos. “Não quero parar na graduação, quero alcançar todas as oportunidade que minha área permite”, conclui.
Fulni-ô
Os índios Fulniô habitam o município de Águas Belas, numa microrregião do Vale do Ipanema, no agreste Pernambucano, a cerca de 275 quilômetros de Recife e 80 quilômetros de Garanhuns. Durante muito tempo identificados como “Carnijó”, os Fulni-ô são os únicos índios do Nordeste que ainda conservam sua língua nativa e especialmente íntegra a sua religião.

TEMBÉ BENEFICIAM MANDIOCA E POLPA DE FRUTAS NA TERRA INDÍGENA ALTO RIO GUAMÁ/PA

ALTO RIO GUAMÁ/PA - Na região do Gurupi, índios produzem por dia 60 kg de polpa e 200 kg de farinha Seiscentos índios da etnia Tembé serão beneficiados com a produção diária de 60 quilos de polpa de frutas e 200 quilos de farinha de mandioca. O grupo habita a parte da reserva Alto Rio Guamá localizada na região do Gurupi, na divisa com o Maranhão, a 450 km de Belém. Os alimentos serão processados em duas usinas que já estão funcionando na aldeia Cajueiro. Uma terceira usina, de farinha, será instalada na aldeia Tekohaw, em janeiro de 2012, quando mais um curso de capacitação será ministrado por técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que recentemente habilitaram 40 índios, dos quais 20 mulheres, para operar as usinas.
O projeto prevê o fortalecimento da cadeia produtiva de frutas (açaí, bacuri, caju, manga, mucá e guajará) e mandioca nas aldeias indígenas. Idealizada pela Coordenação Técnica Local da Funai em Belém (CTL-Belém), a ação foi viabilizada por meio de convênio firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (Programa Território da Cidadania), Prefeitura de Paragominas e Caixa Econômica Federal. O investimento para construção das três usinas, compra de equipamentos e capacitação de 40 índios atingiu R$ 260 mil.
“É desse tipo de apoio que precisamos para gerar a renda que precisamos para sobreviver dignamente”, disse Reginaldo Tembé, cacique na aldeia Cajueiro, durante o encerramento do primeiro curso de capacitação. “Esta iniciativa prova que, com a participação de outros órgãos, é possível atender às necessidades das comunidades indígenas, já que a Funai, sozinha, não dispõe de meios para tocar projetos desta natureza”, reconheceu Juscelino Bessa, titular da Coordenação Técnica do órgão indigenista. A CTL-Belém também presta assistência aos índios Tembé que habitam as reservas indígenas Turé-Mariquita, Tembé do Acará-Miri e Urumateua, no município de Tomé-Açu, e Maracaxi, em Aurora do Pará, num total de dois mil índios.
Na primeira fase do projeto, a produção de farinha de mandioca e polpa de frutas será comprada pela Prefeitura de Paragominas e destinada para a merenda de cinco escolas da região. Em uma segunda etapa, será comercializada na Feira do Produtor do município.
Texto: João Elysio / CTL-Belém    http://www.funai.gov.br/    publicado em 19/12/2011

ÍNDIOS ISOLADOS

Alguns povos indígenas, desde a época do Descobrimento, mantiveram-se afastados de todas as transformações ocorridas no País. Eles mantêm as tradições culturais de seus antepassados e sobrevivem da caça, pesca, coleta e agricultura incipiente, isolados do convívio com a sociedade nacional e com outros grupos indígenas.
Os índios isolados defendem bravamente seu território e, quando não podem mais sustentar o enfrentamento com os invasores de seus domínios, recuam para regiões mais distantes, na esperança de lograrem sobreviver escondendo-se para sempre.
Pouca ou nenhuma informação se tem sobre eles e, por isso, sua língua é desconhecida. Entretanto, sabe-se que alguns fatores são fundamentais para possibilitar a existência futura desses grupos. Entre eles, a demarcação das terras onde vivem e a proteção ao meio ambiente, de forma a garantir sua sobrevivência física e cultural.
No processo de ocupação dos espaços amazônicos, o conhecimento e o dimensionamento das regiões habitadas por índios isolados são fundamentais para que se possa evitar o confronto e a destruição desses grupos.
A Funai atua na proteção e identificação de índios isolados por meio da sua Coordenação Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC) e de 12 Frentes de Proteção Etnoambiental, que estão localizadas nos estados do Mato Grosso (2), Maranhão (1), Pará (2), Amazonas (3), Acre (1), Rondônia (2), e Roraima (1).
http://www.funai.gov.br/

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Você sabia...

São faladas no Brasil mais de 180 lìnguas, sendo que alguns povos falam tanto o português como suas línguas maternas, enquanto outros se comunicam somente na língua indígena. Sem mencionar as línguas faladas pelos povos não contados, que ainda são desconhecidas.